quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Redes Sociais: vale o bom senso!

Hoje pela manhã, no treinamento sobre mídias sociais, o Emílio Moreno perguntou qual o posicionamento do O POVO sobre o "embargo" que alguns veículos de comunicação estão impondo a seus profissionais.

Eu sou contra impor barreiras ao uso delas. Seria como tamponar a própria informação - exercício absolutamente estranho a um veículo de imprensa.

Entendo que cada empresa de comunicação social tem legitimidade para firmar uma política interna em relação a informação apurada por seus funcionários (principalmente durante a jornada de trabalho). Mas este não deve ser o foco da questão: o jornalista não deixa sua condição profissional mesmo estando de folga.

Não pode é antecipar uma informação exclusiva, enquanto "missionário" de um órgão, e publicá-la antes mesmo da edição da matéria. E neste ponto, infelizmente, nem todos os colegas sabem o limite do bom senso!

Mas não vejo problema, aliás só vantagem, em usar as redes sociais como multiplicadoras do acesso a informação, seja criando uma expectaiva do que está para ser publicado, seja na repercussão do fato em tempo real.

5 comentários:

  1. Arlen, tô gostando do blog. Continue que já ganhou uma leitora. beijão

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  2. Arlen, fiquei feliz com o seu posicionamento e do Grupo de Comunicação O POVO. O relacionamento dos profissionais de comunicação com as mídias sociais é algo natural e deve ser encarado com responsabilidade. Mais que isso, as empresas precisam compreender, que em quanto mais plataformas estiverem presentes, mais leitores conquistarão. Esse curso tem sido um grande aprendizado para mim. Parabéns!

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  3. Nossa redação vai se apaixonando pelas redes e pela convergência. Vejo muita coisa que não existia há cerca de um ano: gente correndo para ver os comentários abaixo de suas matérias; editoria pegando no pé da equipe do portal para fazer um novo mapa colaborativo (tá saindo do forno!); voluntariando-se para twittar coberturas da rua como o Balacó; conseguindo entrevistas via Twitter como a Dal Pires; checando as "mais lidas" e "mais comentadas" na reunião de pauta da manhã; sugerindo especiais multimídia como O Memórias da Guerra.....Claro, às vezes, a gente quer uma adesão em massa e bem veloz, mas a mudança de cultura está em pleno curso. P.S.: errinho de digitação me fez excluir o comentário anterior!

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  4. Mostra o cárater débil dos veículos de comunicação. estão mais preocupados com o desenolvimento comercial do orgão, ao invés da construção de uma sociadade melhor. Na construção de uma sociedade melhor o compartilhamento das informações, além da expressão de todas as formas de pensamento e instituições.

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